Até os mais leigos em História devem saber que muitos dos costumes e práticas das sociedades ocidentais na atualidade são herança da civilização romana. Noções de direito, política são o que nos parecem mais óbvio. Por mais que a história possa ser seletiva, é fato a contribuição dos romanos para a formação do “mundo ocidental”.
Porém, há uma máxima dos nossos queridos antepassados, eternizada como verdade universal dos sem caráter, que eu discordo, modéstia parte, com autoridade para tal.
“A verdade está no vinho”.
Aprecio um bom vinho como poucos devem fazer, mas não creio que haja algo de hipnótico na bebida que embalava os bacanais (cabarets de luxo antigos). Já passei por momentos em que o ritmo com que mantinha contato com etílicos beirava a dependência química. Hoje em dia até me vanglorio de estar em situação bem diferente, levando uma vida mais saudável. Mas, nunca, em todas as minhas aventuras e inúmeras sagas em que estive com o cérebro e o coração embebidos em álcool, me apoiei nisso para justificar alguma falha que tenha cometido. E olha que a quantidade de etílicos que já ingeri deve exceder o imensurável.
Já passei pelos diversos estágios da embriaguez e posso garantir, de pés juntos ou separados, fazendo um quatro ou um oito, que você é o que quer ser, esteja bêbado ou não. Estou de saco cheio de ver conhecidos e desconhecidos se valerem de uma desculpa tão chula para justificar as suas irresponsabilidades ou erros.
Eu me assumo como portador de irresponsabilidade, impontualidade, esquecimento e outras mazelas. Mas essas são características minhas e não dizem respeito à bebida nenhuma. Falto com os meus compromissos, me atraso e esqueço de porquês e poréns, esteja são ou não.
Entendo que cada individuo possui a sua individualidade e características próprias, sendo um mais suscetível às conseqüências da embriaguez do que o outro. Mas, qualquer pessoa, sabendo não ter autocontrole suficiente para continuar sendo o que é quando sóbrio, assumindo uma cara a cada gole, ainda tem a opção de continuar um só: fechar a boca ao que lhe levar a sobriedade.
Porém, há uma máxima dos nossos queridos antepassados, eternizada como verdade universal dos sem caráter, que eu discordo, modéstia parte, com autoridade para tal.
“A verdade está no vinho”.
Aprecio um bom vinho como poucos devem fazer, mas não creio que haja algo de hipnótico na bebida que embalava os bacanais (cabarets de luxo antigos). Já passei por momentos em que o ritmo com que mantinha contato com etílicos beirava a dependência química. Hoje em dia até me vanglorio de estar em situação bem diferente, levando uma vida mais saudável. Mas, nunca, em todas as minhas aventuras e inúmeras sagas em que estive com o cérebro e o coração embebidos em álcool, me apoiei nisso para justificar alguma falha que tenha cometido. E olha que a quantidade de etílicos que já ingeri deve exceder o imensurável.
Já passei pelos diversos estágios da embriaguez e posso garantir, de pés juntos ou separados, fazendo um quatro ou um oito, que você é o que quer ser, esteja bêbado ou não. Estou de saco cheio de ver conhecidos e desconhecidos se valerem de uma desculpa tão chula para justificar as suas irresponsabilidades ou erros.
Eu me assumo como portador de irresponsabilidade, impontualidade, esquecimento e outras mazelas. Mas essas são características minhas e não dizem respeito à bebida nenhuma. Falto com os meus compromissos, me atraso e esqueço de porquês e poréns, esteja são ou não.
Entendo que cada individuo possui a sua individualidade e características próprias, sendo um mais suscetível às conseqüências da embriaguez do que o outro. Mas, qualquer pessoa, sabendo não ter autocontrole suficiente para continuar sendo o que é quando sóbrio, assumindo uma cara a cada gole, ainda tem a opção de continuar um só: fechar a boca ao que lhe levar a sobriedade.
Não sou um historiador diplomado, de papel passado, e nem precisava ser para me atrever a reescrever a história. Para mim, o prazer está no vinho. A verdade não.