Filme visto - 10 Things I Hate About You, 1999 - ★★★½
Watched on Thursday June 16, 2022.
Fonte: https://letterboxd.com/felipetavares/film/10-things-i-hate-about-you/
Watched on Thursday June 16, 2022.
Watched on Sunday May 22, 2022.
Watched on Saturday May 7, 2022.
Hello, @jayeless. I’m writing to say that your site has gained a fan. I came to your blog while researching on the web about digital garden and it ended up becoming an indie web reference for me! Thank you!
Source: Micro.blogWatched on Monday April 25, 2022.
Lendo: Cidade aberta by Teju Cole 📚
Source: Micro.blogABC x Paysandu
Third division of the Brazilian Football Championship. Yes! I’m a fan of a football team called ABC! ⚽️
Source: Micro.blogAssistido em 14 de abril de 2022.
Fonte: https://letterboxd.com/felipetavares/film/sonic-the-hedgehog-2/
Desde o início dos anos 2000 venho lidando com diferentes versões da ideia de gravar as minhas composições em casa. Inicialmente o impulso era de registrar com alguma qualidade os esboços de canções para posteriormente apresentar aos meus companheiros de banda. Na sequência foi ganhando fôlego a possibilidade de produzir demos para as bandas em que tocava à epoca, inicialmente o República 5 e, mais à frente, o SeuZé. A ideia era viabilizar registros para inscrever as bandas em festivais como o MADA e o saudoso Pop Rock Tropical.
Se a memória não estiver me traindo, creio que o evento motivador desse desejo de produzir em casa veio após ouvir uma demo do Brigitte Béreu que havia sido gravado por Marlos Ápyus, na sua casa. Eu era um admirador da banda e aquele registro doméstico causou um grande impacto em mim, pelo contéudo e pela forma.
Mas, somente em 2008, quando comprei uma placa de som e um microfone condensador (link de afiliado), é que comecei a pôr em a ideia em prática. Algumas das músicas que entraram n'A Comédia Humana, foram pré-produzidas no meu então quarto, na casa dos meus pais. Um pouco mais à frente, em 2013, sobretudo após conhecer o Recording Revolution, passei a considerar a possibilidade não apenas de produzir esboços e demos, mas de gravar discos na íntegra, em casa.
Em seu blog e canal de Youtube, Graham Cochrane defendia a ideia de que com a redução de custos de equipamentos e softwares de produção musical e o aumento na qualidade até mesmo das ferramentas mais acessíveis, não havia razões para que músicos e compositores não se dedicassem a gravar os seus próprios materiais.
O contato com dois discos gravados em casa por compositores que admiro profundamente - Supérflua, de Luiz Gadelha e Canções de Apartamento, de Cícero - acendeu outra fagulha: no segundo semestre de 2014 criei um novo projeto, o Forasteiro Só, e decidi gravar as canções que deram forma ao disco de estreia da banda, no home estúdio que montei em meu quarto, no apartamento em que morava na época.
Quando comecei a produção desse disco, eu tinha segurança suficiente para dar conta da etapa de gravação dos instrumentos e vocais, mas hesitava sobre a minha capacidade de assumir a mixagem/masterização do disco. Ainda que eu tivesse estudado um bocado sobre mixagem, não tinha botado a mão na massa o suficiente e era refém da possibilidade de que o resultado final dessa produção não atingisse a qualidade média dos discos lançados por outros compositores e bandas independentes, ou que soasse amador a ponto de não convencer curadorias de festivais a considerar o projeto para a suas programações.
Essa é uma questão com a qual estou lidando novamente nas últimas semanas. Tenho uma série de ideias de composições inacabadas e pretendo trabalhar nesse material e lançar alguns singles, ou mesmo um EP (daí a retomada desse blog). Estou decidido a gravar tudo no meu home estúdio, mas ainda hesito bastante em assumir a mixagem, justamente pelo receio de o resultado final acabar por não fazer jus às composições ou ao padrão de mixagem que o meu gosto aprendeu a identificar como o mínimo aceitável.
Somente recentemente passei a compreender melhor o papel implacável de censor que o nosso gosto exerce sobre o processo criativo. Através do Boa Noite Internet, de Cris Dias, cheguei a esse vídeo em que Ira Glass usa o termo lacuna (gap, no original) para sintetizar e lançar luz sobre essa questão. Abaixo uma tradução livre/adaptação da ideia que o criador do This American Life aborda no vídeo.
Ninguém fala isso para quem é iniciante. Gostaria que alguém me contasse. Todos nós que fazemos trabalho criativo, fazemos isso porque temos bom gosto, mas existe essa lacuna. Nos primeiros anos em que você faz coisas, não é tão bom assim. Tenta ser bom, tem potencial, mas não é. E o seu gosto, a única coisa que o colocou no jogo, ainda é matador. O seu gosto é o motivo pelo qual seu trabalho o decepciona. Muitas pessoas nunca passam dessa fase, elas desistem.
A maioria das pessoas que conheço que fazem trabalhos criativos e interessantes passaram anos nisso. Sabemos que nosso trabalho não tem essa coisa especial que queremos. E se você está apenas começando ou ainda está nessa fase, você tem que saber que é normal, e o mais importante que você pode fazer é trabalhar muito.
É só passando por um volume de trabalho que você vai preencher essa lacuna, e seu trabalho será tão bom quanto suas ambições. E demorei mais para descobrir como fazer isso do que qualquer pessoa que já conheci. Isso vai demorar um pouco. É normal demorar um pouco. Você apenas tem que lutar para abrir caminho.
A capa de cinismo que visto, ainda que inconscientemente, me levou inicialmente a minimizar a ideia defendida por Ira Glass, a enquadrando genericamente como autoajuda e inutilmente evitando identificação com a mesma. Entretanto, a cada dia tenho me convencido mais da abordagem do nosso gosto e referências como responsáveis por censurar o nosso trabalho criativo.
Ter isso em mente me parece importante nesse momento em que estou prestes a imergir na tarefa de materializar em canções lançadas ideias soltas e outros esboços mais encaminhados de composição.
Volte aqui e/ou assine a newsletter para descobrir com lidarei com esse mestre da censura disfarçado de gosto.
Desde o início dos anos 2000 venho lidando com diferentes versões da ideia de gravar as minhas composições em casa. Inicialmente o impulso era de registrar com alguma qualidade os esboços de canções para posteriormente apresentar aos meus companheiros de banda. Na sequência foi ganhando fôlego a possibilidade de produzir demos para as bandas em que tocava à epoca, inicialmente o República 5 e, mais à frente, o SeuZé. A ideia era viabilizar registros para inscrever as bandas em festivais como o MADA e o saudoso Pop Rock Tropical.
Se a memória não estiver me traindo, creio que o evento motivador desse desejo de produzir em casa veio após ouvir uma demo do Brigitte Béreu que havia sido gravado por Marlos Ápyus, na sua casa. Eu era um admirador da banda e aquele registro doméstico causou um grande impacto em mim, pelo contéudo e pela forma.
Mas, somente em 2008, quando comprei uma placa de som e um microfone condensador, é que comecei a pôr em a ideia em prática. Algumas das músicas que entraram n'A Comédia Humana, foram pré-produzidas no meu então quarto, na casa dos meus pais. Um pouco mais à frente, em 2013, sobretudo após conhecer o Recording Revolution, passei a considerar a possibilidade não apenas de produzir esboços e demos, mas de gravar discos na íntegra, em casa.
Em seu blog e canal de Youtube, Graham Cochrane defendia a ideia de que com a redução de custos de equipamentos e softwares de produção musical e o aumento na qualidade até mesmo das ferramentas mais acessíveis, não havia razões para que músicos e compositores não se dedicassem a gravar os seus próprios materiais.
O contato com dois discos gravados em casa por compositores que admiro profundamente - Supérflua, de Luiz Gadelha e Canções de Apartamento, de Cícero - acendeu outra fagulha: no segundo semestre de 2014 criei um novo projeto, o Forasteiro Só, e decidi gravar as canções que deram forma ao disco de estreia da banda, no home estúdio que montei em meu quarto, no apartamento em que morava na época.
Quando comecei a produção desse disco, eu tinha segurança suficiente para dar conta da etapa de gravação dos instrumentos e vocais, mas hesitava sobre a minha capacidade de assumir a mixagem/masterização do disco. Ainda que eu tivesse estudado um bocado sobre mixagem, não tinha botado a mão na massa o suficiente e era refém da possibilidade de que o resultado final dessa produção não atingisse a qualidade média dos discos lançados por outros compositores e bandas independentes, ou que soasse amador a ponto de não convencer curadorias de festivais a considerar o projeto para a suas programações.
Essa é uma questão com a qual estou lidando novamente nas últimas semanas. Tenho uma série de ideias de composições inacabadas e pretendo trabalhar nesse material e lançar alguns singles, ou mesmo um EP (daí a retomada desse blog). Estou decidido a gravar tudo no meu home estúdio, mas ainda hesito bastante em assumir a mixagem, justamente pelo receio de o resultado final acabar por não fazer jus às composições ou ao padrão de mixagem que o meu gosto aprendeu a identificar como o mínimo aceitável.
Somente recentemente passei a compreender melhor o papel implacável de censor que o nosso gosto exerce sobre o processo criativo. Através do Boa Noite Internet, de Cris Dias, cheguei a esse vídeo em que Ira Glass usa o termo lacuna (gap, no original) para sintetizar e lançar luz sobre essa questão. Abaixo uma tradução livre/adaptação da ideia que o criador do This American Life aborda no vídeo.
Ninguém fala isso para quem é iniciante. Gostaria que alguém me contasse. Todos nós que fazemos trabalho criativo, fazemos isso porque temos bom gosto, mas existe essa lacuna. Nos primeiros anos em que você faz coisas, não é tão bom assim. Tenta ser bom, tem potencial, mas não é. E o seu gosto, a única coisa que o colocou no jogo, ainda é matador. O seu gosto é o motivo pelo qual seu trabalho o decepciona. Muitas pessoas nunca passam dessa fase, elas desistem.
A maioria das pessoas que conheço que fazem trabalhos criativos e interessantes passaram anos nisso. Sabemos que nosso trabalho não tem essa coisa especial que queremos. E se você está apenas começando ou ainda está nessa fase, você tem que saber que é normal, e o mais importante que você pode fazer é trabalhar muito.
É só passando por um volume de trabalho que você vai preencher essa lacuna, e seu trabalho será tão bom quanto suas ambições. E demorei mais para descobrir como fazer isso do que qualquer pessoa que já conheci. Isso vai demorar um pouco. É normal demorar um pouco. Você apenas tem que lutar para abrir caminho.
A capa de cinismo que visto, ainda que inconscientemente, me levou inicialmente a minimizar a ideia defendida por Ira Glass, a enquadrando genericamente como autoajuda e inutilmente evitando identificação com a mesma. Entretanto, a cada dia tenho me convencido mais da abordagem do nosso gosto e referências como responsáveis por censurar o nosso trabalho criativo.
Ter isso em mente me parece importante nesse momento em que estou prestes a imergir na tarefa de materializar em canções lançadas ideias soltas e outros esboços mais encaminhados de composição.
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Assistido em 07 de abril de 2022.
Fonte: https://letterboxd.com/felipetavares/film/apollo-10-a-space-age-childhood/
No último fim de semana participei de uma programação que há muito queria ter feito: um passeio de um dia com amigos, até Ceará-Mirim. Na realidade eu já havia feito algo semelhante em 2019, com Márcia e Nina. Naquela ocasião, a intenção era proporcionar à pequena a experiência do deslocamento de trem, além de conhecer o Centro Histórico daquela cidade.
Àquela época, tanto o transporte ferroviário quanto ter conhecido lugares como o Mercado Público foram experiências marcantes que deixaram uma vontade de voltar com amigos e explorar outros lugares que não conheci nessa primeira oportunidade, sobretudo os antigos engenhos de açúcar.
Finalmente, no último sábado, mais tranquilos com a redução de casos de covid-19, eu, Márcia, Nina e alguns amigos seguimos rumo à cidade vizinha.
Contratamos Francisco, o barão, guia com o qual eu já tinha contato na minha atividade de professor, e às 9h10 embarcamos na Estação da Ribeira, no trem rumo a Ceará-Mirim. O clima nublado e chuva forte que se anunciaram nas primeiras horas do dia não passaram de ameaça e no fim contribuíram para fazer dos deslocamentos mais aprazíveis.
Uma das coisas que mais tinha me agradado em minha primeira ida ao destino foi a observação de Natal sob pontos de vista que eu ainda não tinha experimentado, daquela vez proporcionados pelo deslocamento de trem. Uma pena que dessa vez as janelas dos vagões estivessem cobertas por uma propaganda do Governo Federal, o que impossibilitou a contemplação da paisagem durante o deslocamento.
Após a chegada no nosso destino, percorremos algumas ruas do Centro, com foco nos antigos casarões e na igreja católica. Mas foi a segunda parte do roteiro - a exploração dos antigos engenhos - o momento mais gratificante do dia. Mesmo que alguns em ruínas, eu desconhecia que tão próximo a Natal havia tantos resquícios arquitetônicos do passado imperial brasileiro. Francisco, o guia, tinha um domínio considerável sobre as relações pessoais e familiares locais, o que ajudava a dar um contexto ao atual estado dos prédios que visitamos.
Um dos momentos mais bacanas do passeio foi a visita ao antigo Museu Nilo Pereira, equipamento que se encontra desativado desde 2006 e que, ainda estando bastante maltratado, se impõe pela imponência como exemplo de arquitetura imperial. Recentemente foi anunciado que a Fundação José Augusto elaboraria um plano para recuperação do prédio, o que obviamente dependeria da reeleição de Fátima para o governo estadual. De toda forma, também pela localização entre o centro de Ceará-Mirim e os antigos engenhos, ter esse museu ativo e funcional seria fundamental para reforçar o roteiro daquelo destino, tanto como opção de atividade educacional, como atividade turística.
Mas o principal aspecto que ficou dessa experiência foi constatar mais uma vez que não é necessário uma viagem longa para fora de Natal ou do país, para desfrutar do estado de espírito que normalmente me encontro ao passar algum tempo longe de casa, convivendo em situações que de alguma forma diferem do meu cotidiano, como estar submetido a idiomas, comidas e climas diferentes. No geral, essas pequenas imersões em outras realidades me poem num estado de curiosidade que normalmente resultam em estímulo para o trabalho artístico/criativo.
Foi o que aconteceu quando estive em Buenos Aires pela última vez, em 2019. A estada de quase duas semanas na capital argentina me encheu de pequenas ideias para letras de música que, mesmo ainda não terem se transformado em canção, pelo menos viraram material de referência para futuras composições, hoje habitando no aplicativo de notas que uso como catálogo para esses lampejos de palavras e esboços de melodia (pretendo escrever em breve sobre como estruturo esse sistema).
De alguma forma experimentei um sentimento semelhante nesse passeio de um dia pela cidade vizinha à minha. Nesse contexto de Real ainda bem desvalorizado e de achatamento salarial dos docentes da Rede Municipal de Ensino de Natal, promovido pelo pesadelo de prefeito que Natal tem, e na impossibilidade de deslocamentos mais frequentes para lugares mais distantes, essas pequenas fugas para lugares próximos ou simplesmente para fora da rotina, podem cumprir bem o papel de distração positiva para a cuca.
Assistido em 30 de março de 2022.
Fonte: https://letterboxd.com/felipetavares/film/the-commuter/
Lendo: The Anthropocene Reviewed: Essays on a Human-Centered Planet by John Green 📚
Source: Micro.blog Source: Micro.blogAssistido em 27 de março de 2022.
Fonte: https://boxd.it/2HE4ZF
Assistido em 26 de março de 2022.
Fonte: https://boxd.it/2Htd9B
Assistido em 20 de março de 2022.
Fonte: https://boxd.it/2Gsyqn
Assistido em 18 de março de 2022.
Fonte: https://boxd.it/2FSMW1
Assistido em 07 de março de 2022.
Fonte: https://boxd.it/2DVDUj
Assistido em 06 de março de 2022.
Fonte: https://boxd.it/2DGrUV
Assistido em 05 de março de 2022.
Fonte: https://boxd.it/2DohfH
Assistido em 04 de março de 2022-.
Fonte: https://boxd.it/2DeLNz
Assistido em 03 de março de 2022.
Fonte: https://boxd.it/2D4Jqt
Assistido em 01 de março de 2022.
Fonte: https://boxd.it/2CJsZT